De acordo com o CEO da EA, Andrew Wilson, a companhia não pretende aumentar o preço dos seus jogos – pelo menos no atual momento. O CFO Stuart Canfield reforçou que a estratégia da empresa segue sem mudanças, mas também não foi descartado um possível reajuste futuramente.
“Nós podemos fazer algo que custe 1 dólar, ou que custe 10 dólares ou até 100. Nosso objetivo é sempre entregar alta qualidade e valor exponencial para nossa base de jogadores. O que descobrimos com o passar do tempo é que enquanto conseguirmos mesclar qualidade e valor, nosso negócio será forte, resiliente e continuará crescendo” afirmou Wilson no último relatório fiscal da EA.
O posicionamento vem após uma grande onda de aumento das principais empresas da indústria de games. Após a Nintendo anunciar os primeiros jogos a 80 dólares, a Microsoft não demorou para fazer o mesmo e aumentar os preços de todos os seus jogos. A Sony também anunciou um reajuste que, por hora, está limitado aos 70 dólares.
Ao todo, a EA faturou 7,3 bilhões de dólares no seu último ano fiscal – um número muito próximo do período anterior. 73% da receita da companhia vem de jogos de serviço – majoritariamente de esportes, com destaque para a franquia EA Sports FC, Madden NFL e EA College Football (as duas últimas são muito populares no mercado norte-americano).
Outro destaque vai para a franquia The Sims, que dobrou seu faturamento nos últimos meses. Split Fiction também foi uma grande surpresa em números, tendo vendido mais de 4 milhões de unidades até o momento.