O impensável finalmente aconteceu: Cyberpunk 2077 chegou ao Nintendo Switch 2 — e o resultado é super positivo. A versão Ultimate Edition, que inclui o jogo base totalmente reformulado e a expansão Phantom Liberty, não apenas entrega o conteúdo completo, como também mostra que a nova geração da Nintendo é capaz de encarar mundos abertos ambiciosos com mais confiança do que nunca.
Um RPG futurista finalmente portátil
Quando Cyberpunk 2077 foi lançado originalmente, em 2020, o jogo ficou marcado por seu lançamento desastroso, repleto de bugs e problemas técnicos. Mas a CD Projekt RED não apenas reconstruiu a experiência ao longo dos anos como também conseguiu algo impensável: trazer uma versão estável e visualmente robusta para um console portátil.

No Switch 2, a Ultimate Edition chega com tudo o que os jogadores esperam: melhorias de qualidade de vida, interface reformulada, inteligência artificial mais responsiva, e claro, o conteúdo adicional de Phantom Liberty, que por si só já eleva a experiência a outro nível narrativo.
Visual surpreendente para um portátil
A primeira pergunta que muitos fazem é: “Como o jogo roda no Switch 2?” E a resposta é: surpreendentemente bem. Graças à nova arquitetura baseada em tecnologia customizada com DLSS 3.5 (versão adaptada), o console consegue entregar o jogo em resolução dinâmica variando entre 900p e 1080p no modo dock e cerca de 720p no modo portátil, com taxa de quadros estável na casa dos 30fps.

Não é o mesmo espetáculo visual dos PCs high-end ou do PlayStation 5, mas também não é uma versão capada — longe disso. As texturas foram adaptadas, os efeitos de luz foram suavizados, mas o mundo de Night City continua vibrante, pulsante e cheio de vida. As cinemáticas estão intactas, o tempo de carregamento foi significativamente reduzido em relação à geração anterior, e o jogo nunca parece engasgar.
Phantom Liberty incluído e rodando bem
A expansão Phantom Liberty, que trouxe uma nova área (Dogtown), missões inéditas, novas mecânicas e um final alternativo para a história, está completamente inclusa na versão do Switch 2. A CD Projekt fez um ótimo trabalho de otimização: mesmo nas seções mais intensas de combate e nas perseguições em veículos, o desempenho se mantém sólido.

O voice acting completo em português brasileiro também está presente, junto com todas as legendas, o que valoriza a experiência para o público nacional.
Controles adaptados e boa jogabilidade
O layout dos controles no Switch 2 foi muito bem adaptado. O uso dos giroscópios para mirar é opcional, mas funcional. O feedback háptico foi incorporado de forma modesta, porém satisfatória. O jogo ainda oferece suporte total a salvamentos na nuvem e integração com o cross-save da versão PC via GOG, o que é um bônus para quem já estava jogando em outras plataformas.

Devo comprar?
Cyberpunk 2077: Ultimate Edition no Nintendo Switch 2 não é apenas uma versão funcional — é uma pequena conquista técnica. A CD Projekt RED e a Nintendo mostraram que o novo hardware portátil pode, sim, encarar produções AAA com dignidade. Mesmo com cortes visuais inevitáveis, o jogo roda bem, mantém sua identidade e entrega uma das experiências mais completas da geração, agora no modo portátil.
Se você esperou até agora para visitar Night City, essa é a hora. E se já jogou antes, essa pode ser a desculpa perfeita para voltar — onde quiser, quando quiser.