Rampage: Destruição Total – Crítica

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Inspirado no jogo Rampage – World Tour lançado em 1997, Rampage: Destruição Total chega aos cinemas tentando espantar o fantasma de filmes inspirados em jogos, mas infelizmente nos barramos em uma trama vazias e vários furos no roteiro, nem nosso querido Dwayne “The Rock” Johnson consegue escapar nessa.

Eu acredito que o The Rock” que conhecemos hoje no cinema, funciona melhor em filme de grupo onde as atenções são divididas, isso comparando ao The Rock” na época de “Com as próprias mãos” onde ela atuava de maneira completamente diferente de hoje, dito isso infelizmente o humor não encaixa nenhum pouco com o ritmo de Rampage: Destruição Total, onde ele tenta ser sério, só que percebe que está serio demais então temos várias tentativas falhas de alívio cômico onde não seria ideal.

O diretor Brad Peyton velho conhecido de The Rock, onde trabalharam juntos em Terremoto: A Falha de San Andreas, ele explora bem as cenas de ação dos animais gigantes e a destruição na cidade, mas como falei anteriormente o roteiro não ajuda ninguém nesse filme.

O pior ponto são os “vilões” oficiais do filme, os donos da empresa onde criaram o Projeto Rampage, todas suas ideias mirabolantes no filme não fazem o menor sentido, parecem mais vilões de filme infantil.

Vários personagens descartáveis que no início parecem importantes mas depois simplesmente deixam de existir na trama e nem aparecem no final, tanto que quando o filme chega no seu climax de ação, você não se importa com nenhum personagem, só com o gorila albino chamado “George” onde junto com The Rock protagonizam as melhores cenas e diálogos do filme.

Rampage: Destruição Total pode ser o filme certo caso você só queria passar tempo mesmo, sem ter que pensar muito com seu roteiro previsível, mas pode ser tornar divertido para os fãs que gostam de ver o The Rock sempre na telona.