Monster Hunter Rise (PS5) – Review

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O review de Monster Hunter Rise foi realizado com uma cópia do jogo disponibilizada pela Capcom

Monster Hunter Rise foi lançado originalmente para o Nintendo Switch, há aproximadamente dois anos, em 2022 foi a vez dos jogadores de PC apreciarem o jogo, mas  agora, em 2023, o título chega aos consoles de nova geração e pronto para apresentar novas mecânicas que trouxeram mais dinamismo à jogabilidade, além de uma nova proposta para a franquia.

Vá à caça

Monster Hunter Rise nos apresenta a vila de Kamura. Aqui nosso caçador está em seu primeiro dia de caça e já se depara com uma terrível notícia: uma calamidade que assolou a vila de Kamura há 50 anos está voltando, esse evento é chamado de Frenesi, e da última vez quase destruiu a pequena vila.  

Agora, nosso caçador deve ir atrás do que causou o Frenesi anos atrás e impedir que o evento volte e assole a vila novamente.

Monster Hunter nunca tentou ter uma narrativa profundamente rica com, personagens complexos, e Rise não é diferente, porque a história faz o que precisa para levar os jogadores às partes do jogo que importam mas sempre com o foco em justificar a próxima caçada.

Prepare suas armas

Caçar monstros é o que está no cerne de Monster Hunter Rise , e aqui o título faz um ótimo trabalho baseado nas melhorias feitas por Monster Hunter World. E sem esquecer os clássicos, muitos fundamentos básicos dos jogos anteriores permanecem aqui, com os jogadores escolhendo entre 14 tipos de armas para caçar enquanto gerenciam os status da arma e do caçador.

Mosnter Hunter Rise te convida a experimentar todas as classes de armas, pois embora a força bruta possa ser eficaz contra muitos oponentes, o jogo recompensa o uso adequado de táticas e recursos. Por isso não deixe de usar armadilhas para capturar monstros, barris explosivos para causar danos massivos e diferentes loadouts para explorar as fraquezas do inimigo. Aqui existem várias maneiras diferentes de abordar qualquer monstro. Sim, os jogos anteriores tiveram essas opções antes, principalmente no World, mas elas parecem mais refinadas em Monster Hunter Rise.

Claro, ainda temos o sistema de crafiting e aprimoramento de armaduras, armas, criação de itens etc., funcionando igual ao que vimos na série World. Por isso rpepare-se para explorar sempre que sair à caça. Os comabtes estão mais dinâmicos graças a ajuda do amicão e amigato, que auxiliam no combate.

Porém, o que realmente se destaca em Rise de seus antecessores é o wirebug, uma ferramenta incrivelmente versátil que traz boas novidades para a jogabildiade. Desde montar em inimigos até usá-la como gancho pelo mapa, o wirebug acelera o combate e a travessia no cenário de uma forma que torna difícil imaginar o futuro da franquia sem ele. Pode ser uma coisa pequena, mas pela versatilidade que tem, é a melhor novidade da série.

Liso na nova geração

Algo não se pode reclamar aqui é desempenho do jogo, já que o título funciona perfeitamente bem no PS5, em 1080p a 120 FPS a 4K a 60 FPS. Independentemente das configurações escolhidas, o jogo roda incrivelmente suave sem quedas perceptíveis de desempenho em qualquer predefinição de exibição.

Claro, se os jogadores quiserem mexer nas configurações gráficas para encontrar a combinação ideal, o jogo apresenta um conjunto robusto de opções gráficas para escolher. Isso inclui dar a eles a opção de ajustar configurações como nitidez da imagem, qualidade da textura, iluminação e sombras. Embora essas configurações sejam frequentemente encontradas em versões para PC, elas são uma adição bem-vinda no console.

Dilemas do passado

Onde o jogo pode ser ligeiramente criticado é em seus gráficos, que pareciam excelentes como um jogo do Switch de 2021, mas podem ficar atrás de outros jogos de grande orçamento como um lançamento para PS5 e Xbox Series em 2023. Mesmo com gráficos e texturas remasterizadas o título fica atrás de Monster Hunter World, graficamente falando.

Embora o estilo de arte do jogo seja fantástico, nos remetendo há uma cultura oriental antiga (seja pelo design de novos monstros, quanto pelo design dos mapas) alguns jogadores podem ficar decepcionados pela menor qualidade de textura e iluminação encontrada ao longo do jogo. Embora as opções gráficas ajudem a “disfarçar” isso, e o suporte a 120 FPS seja uma grande vantagem, os fãs que aguardam um salto gráfico para a série a par do que o World fez terão que esperar pelo menos até o próximo jogo principal.

Considerações Finais

Monster Hunter Rise é um bom port para a nova geração, mas quem esperava uma revolução gráfica como foi em World, vai se decepcionar. Mesmo com novos monstros e mapas, o foco aqui é a nova mecânica de wirebug que deixa o combate mais dinâmico, incentivando ainda mais a caçada e trazendo horas de diversão.

Distribuidora: Capcom
Desenvolvedora: Capcom
Gênero: Ação, RPG
Disponível para: Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox S/X e PCs.
Data de lançamento inicial: 20 de janeiro de 2023 (PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox S/X )

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