Days Gone (PC) – Review

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Queremos agradecer a Sony PlayStation por nos enviar uma cópia de Days Gone PC (via steam)

Days Gone para PC é o segundo jogo exclusivo do PlayStation lançado oficialmente pela Sony PlayStation. Uma manobra um tanto controvérsia da empresa que está aos poucos galgando outras plataformas para divulgar seus jogos. Mas será que diferente de Horizon Zero Dawn, que teve um lançamento conturbado devido a bugs e problemas de desempenho, Days Gone conseguiu se sair melhor?

Nessa análise não vou me prender a trama, pois Days Gone já teve sua análise feita pelo Erick há alguns anos atrás, você pode conferi-la clicando aqui.

Começando Devagar

Days Gone tem um início estranho, tudo acontece de forma muito rápida gerando um certo desinteresse pelos personagens que vão aparecendo. No entanto, ao decorrer da campanha e você começa a entender um pouco esses personagens e as complexidades que envolvem suas personalidades. Deacon (o protagonista), por exemplo, tem alguns problemas sérios com perdas, ele também é impulsivo e descuidado, mas mesmo assim todos querem aproveitar suas habilidades para sobreviver, o que gera uma carga emocional muito grande para o protagonista.

Aquele tipo de história que começa a ficar realmente interessante da metade para o final.

Imersão

Não é surpresa para ninguém que o mundo de Days Gone se passa em uma terra pós-apocaliptica, mas precisamente em uma Oregon infestada por monstros, ou melhor, zumbis chamados de Frenéticos. Entretanto, esses bichinhos não são as únicas preocupações que nos cercam nesse mundo desolado, Existem também outros inimigos como, como grupos militares,  Rippers (que são gratificantes de derrubar), animais selvagens e outros.

O mundo de Days Gone nunca me pareceu vazio enquanto eu jogava, sempre havia algum símbolo indicando algo no mapa para ser explorado. A vantagem de não ter um mapa muito grande faz com que os desenvolvedores possam colocar vários pontos de interesse para serem visitados.

Pode ter certeza, em Days Gone você nunca se sentirá seguro, mesmo quando estava totalmente abastecido com itens e munições. Ficar parado muito tempo em um lugar é perigoso, você se tornará alvo fácil de Frenéticos ou de animais selvagens, e enquanto anda  pelas estradas a possibilidade de cair em uma armadilha também é grande, ou pior você pode se deparar com uma horda de Frenéticos, mas esse caso é meio difícil de você simplesmente esbarrar por acidente, pois as hordas são marcadas no mapa.

Vale ressaltar que o jogo tem um bom conteúdo pós-game, onde podemos fazer alguns minigames de matar hordas de zumbis, ou explorar mapa coletando recursos e indo onde não exploramos ainda

Born to be Wild

O jogo nos permite personalizar nossa motoca. Mas não é algo muito fácil de se fazer. Para colocar as melhores partes devemos realizar missões dos acampamentos e assim ganhando pontos para desbloqueá-las, seria como um “toma lá da cá”. E você vai precisar de uma moto potente, pois de início ela é frágil, devagar e bebe bastante.

A personalização não se limita ao veículo, também podemos melhorar armas e gastar pontos de habilidades para melhorar o Deacon, tudo é feito de uma forma orgânica que faz sentido dentro do universo do jogo.

Para ter os melhores itens devemos explorar e coletar itens, além de fazer missões dos acampamentos, só isso já garante boas horas de jogo. Entretanto, nada disso é muito original, é como se vários recursos de jogos diferentes fossem colocados aqui.

Agora no PC


Agora vamos ao que interessa. Diferente de Horizon Zero Dawn, Days Gone rodou perfeitamente no computador. O título apresentou um frame Rate estável, além de fazer bom uso da placa de vídeo e processador. O desempenho foi melhor que nos consoles por motivos óbvios de hardware.

Já quanto aos gráficos, o  título não apresenta gráficos mais bonitos que a versão de PS4 Pro, talvez um pequeno efeito de luz aqui e ali, ou o melhoramento do draw distance, mas isso vai variar de computador para computador.

Infelizmente a versão de PC, não tem as novas tecnologias gráficas, como Ray Tracing. Mas isso não impede de curtir o gráfico do jogo e ter a imersão daquele universo.

Um ponto curioso é que joguei Days Gone com os controles de Xbox e é muito estranho ver os comandos do controle da Microsoft aparecendo em um jogo da Sony, mas nada que atrapalhe, só achei engraçado essa ironia gamer.

Considerações Finais

Aquele ASMR gostoso no pé do ouvido.

Days Gone funciona bem no PC, talvez até melhor que no PlayStation 4 Pro. O jogo apresenta um bom desempenho e é agradável de jogar. Seus problemas estão por conta do preço e a campanha que demora a engrenar e a falta de personagens carismáticos nas primeiras horas de jogo.

Distribuidora: PlayStation
Desenvolvedor: Bend Studio
Gênero: Ação, terror e suspense
Disponível para:  PC.
Data de lançamento inicial: 18 de maio de 2021

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