Megatubarão – Crítica

The Meg 1

Dirigido por Jon Turteltab, “Megatubarão” acompanha o mergulhador profissional Jonas Taylor (Jason Statham) e o resgate da tripulação de um submarino atacado pelo Magalodon – o maior tubarão já da história (com cerca de 25 metros de comprimento) e que se acreditava estar extinto.

O elenco do longa é bastante diversificado e interage bem entre si. Além de Statham, que é britânico, ele conta com a chinesa Li Bingbing, as australianas Ruby Rose e Jessica McNamee, o neozelandês Cliff Curtis e os americanos Rainn Wilson e Page Kennedy – entre outros. Presença especial e diferencial no filme, a pequena Shuya Cai traz um toque de fofura para a obra no papel de Meying, filha de Suyin.

Os efeitos visuais e sonoros se destacam, como é de se esperar, acompanhando as muitas cenas de confronto com predadores marinhos. A versão 3D traz mais dinamismo para boa parte das cenas e não exagera  no uso da “saída da tela” que o recurso proporciona.

Mas mesmo sem ele, a apreensão pelos perigos vivenciados por cada personagem funciona, apesar de se chocar, às vezes, com o ponto fraco da obra: a previsibilidade numerosa  e constante dos acontecimentos, além das saídas fáceis escolhidas pelo roteiro.

Como se pode ver desde o trailer do filme, há um humor paralelo a tudo que se segue. O longa realmente consegue tirar risadas e gargalhadas do público, mas é visível o esforço dos roteiristas em encaixar piadas aqui ou ali, mesmo não sendo tão necessárias – ou convenientes.

No fim, “Megatubarão” não é uma obra de arte do cinema, mas é um filme que entrega o que promete – ação, tensão, risadas e Jason Statham em situações pouco possíveis na vida real. Se você esperar algo além disso, talvez a frustração te acompanhe na saída.