Windbound – Review

Windbound

Windbound é um jogo de exploração e crafting que mistura elementos de vários jogos e traz um pouco do espirito de Zelda BTOW e Wind Walker, mas com seus próprios conceitos. O jogo foca em grande parte no conceito de exploração das ilhas geradas randomicamente. A principio você fica um pouco perdido, principalmente pela falta de história e desenvolvimento, ele praticamente te joga no mundo e você vai se envolvendo em misteriosas ruínas e vozes do além que vão desenvolvendo a história, mas com certeza esse não é o foco do jogo, e sim a exploração e crafting, principalmente essa segunda sendo a mais importante.

No começo do jogo, seu primeiro instinto é construir uma base, um acampamento, mas logo você percebe que nesse jogo sua casa é o seu barco, e essa é uma das partes mais divertidas do jogo, com vibes de Moana, você se sente melhor e mais seguro dentro do seu barco, e vai desenvolvendo ele como uma base móvel, cada vez mais robusto e completo, para te dar suporte nas aventuras. Sendo parte importante para você conseguir avanças na história e nos capítulos do jogo.

Para min a parte mais difícil do jogo é logo no começo quando você precisa enfrentar o rinoceronte (Gorehorn) e ainda não está com equipamentos e armas suficientes, para min foi um pouco frustrante, pois você é colocado de frente com ele logo na terceira ou quarta ilha, e precisa do chifre dele para poder construir itens importantes para poder dar seguimento no jogo, mas ainda não tem o arco, que torna derrota-lo muito mais fácil, sendo uma das partes mais difíceis do game, após o primeiro Gorehorn derrotado, você vai conseguir enfrentar os outros monstros muito mais facilmente, mas o segredo do jogo é sim preparação, criar armas e munições suficientes, e ir para o combate sempre bem preparado é o principal nesse jogo, lembrando um pouco Monster Hunter.

O sistema do jogo onde você morre e retorna a primeira ilha do capítulo é bastante bruta, você perdendo todos os itens e recursos que coletou, mas com o tempo você acaba se habituando e ficando esperto o suficiente para não morrer tão facilmente, mas por segurança é sempre bom deixar os itens mais importantes no Held, única parte do inventário que não se perde quando morre.

Por fim, um jogo legal e divertido para quem gosta de games estilo survival, mas sem ser um dos mais hardcore, é gostoso e agradável de jogar, com um trilha sonora boa e cativante, principalmente quando se está navegando, o sistema de navegação baseado no vento é muito similar a velejar de verdade, um ótimo ponto positivo para o jogo, para min o que mais pesa contra é a falta de outros personagens ou cidades, foi um coisa que eu senti falta, a constante solidão do jogador, e a falta de carisma da personagem principal, que quase não tem vida ou expressão.

No mais um jogo divertido e que dá aos não Nintendistas uma pitada de Zelda, vale a pena conferir se você gosta do gênero.