Tom Clancy’s Rainbow Six Extraction – Review

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*Este review foi realizado com uma cópia do jogo disponibilizada pela Ubisoft.

Rainbow Six Siege ficou popular, graças a seu modo de jogo competitivo 5v5 e torneios de e-sports ao redor do mundo. Até que em 2018 o modo temporário Outbreak trouxe um estilo diferente e leva os jogadores a fases no estilo Left 4 Dead permitindo que os jogadores se unissem para matar ondas de inimigos semelhantes a zumbis, dando um frescor a franquia de Siege que se via estacionar, mas com Outbreak, foi possível ver que a jogabilidade central poderia se traduzir em mais do que apenas multiplayer PvP, porem não sei se esse é o caminho ideal.

Uma nova experiência

Rainbow Six: Extraction pega a ação intensa de Siege e a transforma em uma experiência totalmente co-op. Ao longo de uma série de mapas, os jogadores terão que trabalhar juntos, completando um objetivo para adquirir informações sobre uma ameaça alienígena chamada Archaean, com isso nos temos uma grande variedade de tecnologias presentes em Rainbow Six Siege, caso você não seja jogador de Siege, talvez Extraction não pareça empolgante, mas novos jogadores são bem vindos.

Nos somos a uma organização internacional de resposta tática e pesquisa chamada REACT estabeleceu zonas de quarentena com seus agentes compostos por membros do Rainbow Six Siege. Eles devem se aventurar nessas áreas, completar objetivos e extrair. O que diferencia o Extraction é sua estrutura, pegando o PvE de Outbreak e expandindo-o para uma experiência mais completa. Não há muito de uma campanha para falar, pois não aprofunda muito na historia, mas breves cutscenes revelam momentos de trabalho dos operadores, dando um pouco de imersão sobre o mundo caótico de Extraction.

Em Rainbow Six Extraction você não necessariamente é obrigado a jogar em co-op, é possível fazer as incursões sozinho, mas muitas vezes você se sentirá sobrecarregado de oponentes.

O jogo começa com nove dos 18 operadores totais e não demora muito para desbloquear a outra metade da lista. Comparado com a lista atual de 62 do Siege, esse número pode parecer limitado.

Além disso, os 13 objetivos diferentes podem variar de simples a difíceis, outra maneira de desafiar a si mesmo. Eliminar um alvo de elite no modo solo, ou ser capaz de atrair um para captura, é recompensador, considerando que a maioria dos objetivos são feitos para serem feitos em um esquadrão de três.

Problemas?

Olhando por um lado, a falta de um modo multiplayer no jogo além do PvE e a falta de uma história para um jogador fazem com que o jogo pareça carente, toda a tensão de 5V5 de siege não é transferida para Extraction, mesmo colocando monstros.

Ao meu ver a Ubisoft parece meio perdida sobre o que fazer com o a franquia, apesar de ser um bom jogo co-op, isso não é Rainbow Six infelizmente, isso leva a uma jogabilidade chata. A maioria dos inimigos morre com um único tiro na cabeça, então você e seus companheiros podem ir pelo mapa lentamente eliminando inimigos e estourando ninhos até completar seu objetivo e seguir pela câmara de ar para o próximo sub-mapa.

Particularmente o jogo não é nem assustador, para compensar a falta de ânimo que ele transparece, acho que os esforços e tempos perdidos no desenvolvimento poderiam ter sido gastos em outra franquia (alô Splinter Cell) ou ate lançado novidade para Siege.

Rainbow Six: Extraction pode ser divertido jogando com amigos mas carece de conteúdo, o jogo está presente no gamepass e com possibilidade de crossplay você jamais se sentirá sozinho, mas particularmente não sei se o jogo sobreviverá por muito tempo.