Sword Legacy Omen – Review

sword legacy ultrajando

Desenvolvedor: Firecast Studio, Fableware Narrative Design
Gênero: RPG tático
Disponível para: PC (via steam)
Data de lançamento inicial: 13 de agosto de 2018

Mais um jogo brazuca chegando na área, estamos falando de… tá, você viu o nome no título, então sem mais delongas.

Sword Legacy Omen traz uma épica aventura arthuriana. Na história temos como protagonista Uther Pendragon, pai do lendário Arthur, um cavaleiro que segue em busca de vingança após sobreviver ao ataque de seu reino, Mércia. O guerreiro carrega uma grande mágoa, pois não conseguiu defender seu Lorde, viu sua escudeira morrer e sua amada ser sequestrada pelo líder do exército inimigo. Agora ele irá reunir um pequeno grupo, viajar por toda a Britânia formando alianças para destruir esse exército inimigo e resgatar sua amada.

Em ritmo de vingança 

O ponto forte do jogo é sua trama, envolvendo algumas reviravoltas, personagens carismáticos, e uma boa mistura de originalidade e fantasia em um conto já clássico. Por falar em originalidade, a arte do jogo segue propositalmente um estilo cartoon, mas com uma mistura gótica, passando a imagem de que aquela era uma época difícil para os habitantes de Britânia.

Por ser um jogo indie, a história se desenvolve por meio de textos, mostrando o desenho dos personagens enquanto “falam”. É um método bastante usado, mas que pode deixar o jogador um tanto sonolento depois de algumas horas seguidas. Claro, por se tratar de um jogo BR, alguns desses diálogos são um tanto zoeiros.

É preciso ter estratégia

Sword Legacy Omen não traz nenhuma grande novidade ao que se refere a jogabilidade. Antes da partida devemos montar nosso time, ou nossa festa (party, entendeu?), andamos livremente pelo mapa da fase até encontrar o terreno com os inimigos, aí entra a jogabilidade tática.

Gastamos pontos de ação para poder andar, atacar, ou usar alguma habilidade, quando usamos todos os nossos personagens vem o turno inimigo e assim o combate vai seguindo. Caso um personagem de sua equipe morra durante o combate, seus aliados podem ficar um tanto desesperados e perderem pontos de ação, ou atacar qualquer outro personagem (seja inimigo ou aliado), isso pode incomodar bastante quem está jogando, mas é uma maneira que o jogo encontrou de punir a jumentice de quem está jogando, pois o personagem morto em combate não fica morto para sempre, ele pode voltar no próximo mapa, mas precisa ser curado (Ufa, eu era traumatizado com as mortes em Xcom).

Escolha bem suas ações.

A cada inimigo morto, ou interação com o cenário ganhamos pontos de renome, que servem para comprar novas habilidades para os personagens. Também encontramos ouro, que serve para comprar novos equipamentos que melhoram os status dos personagens. Nada muito novo por aqui, mas é legal criar estratégias para vencer os inimigos e comprar os melhores itens para fortalecer o personagem.

Meus personagens favoritos são, Uther, Gwen e Flint, sempre estavam na minha equipe.

Uma das melhores personagens.

Durante a gameplay o jogo apresentou alguns bugs, como: inimigos não se movendo em seu turno, o que me fez reiniciar a partida, isso aconteceu apenas duas vezes durante as mais ou menos 15 horas de jogo; o clique do mouse não funcionava direito, me obrigando a clicar várias vezes para confirmar a ação, o que atrapalhava o dinamismo do jogo, e isso aconteceu bastante. Dinamismo esse que também é interrompido quando destruímos um objeto para saber o que tem dentro, pois ao destruir um barril devemos esperar as peças dele sumirem para depois poder fazer qualquer outro movimento.

Merlim e suas visões do futuro.

Cadê a trilha sonora?

Em jogos de fantasia o que se espera é uma trilha sonora épica, mas aqui faltou um certo cuidado. A trilha do jogo não é ruim, mas é repetida exaustivamente, o que deixa o jogo cansativo.

Vale ressaltar que durante os diálogos entre as fases não tem uma música de fundo, o que pode causar sono em jogadores de primeira viagem no gênero.

Exploração antes da batalha.

Conclusão

Sword Legacy Omen é um jogo de estratégia competente, trazendo um visual bonito e uma boa releitura de um clássico. Porém, a falta de uma trilha sonora mais diversificada e bugs que atrapalham o dinamismo da jogabilidade pode deixar a jogatina cansativa.

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