Ruiner (Switch) – Review

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Ruiner, lançado em 2017 para outras plataformas, chega com um port para Nintendo Switch, desenvolvido pela Reikon Games, esse jogo de tiro com visão isométrica, traz um visual forte e intenso, com uma história interessante, em um mundo Cyberpunk.

O ano é 2091, você está em Rengkok, e você é um mercenário cyborg futurista conhecido como “Puppy”, sua mente é Hackeada no inicio do jogo, e você acaba envolvido em uma guerra de gangues, e seu irmão é sequestrado, coma história um pouco clichê de filme de ação dos anos 90, o jogo se desenvolve, com algumas reviravoltas pelo caminho, com inspirações em Akira e Ghost in the Schell, e uma jogabilidade que lembra uma mistura de Streets of Rage e Hotline Miami.

Shooter estilo Hotline Miami

A trilha sonora pesada e forte, marca o ritmo dos combates, porque apesar de ser um shooter, tem muita porradaria envolvida, no inicio do jogo sua unica arma é um pé de cabra, e após isso você vai desbloqueado armas de fogo, habilidades e escudos, e tem uma arvore bastante extensa, sendo possível jogar de diversas maneiras, dando enfoque em determinadas habilidades, o que muda bastante o modo de jogo e dá um bom efeito replay. A jogabilidade em si para min é o ponto fraco do jogo, sendo difícil controlar o personagem, que se move de forma não natural, e ainda mais difícil conseguir disparar nos adversários, mas também isso acaba aumentando a dificuldade do jogo, para quem gosta de jogos mais difíceis de bater, talvez seja até um beneficio, até pensei que com o tempo iria me habituar.

O Visual em tons vermelhos e negros, contrastante com o azul futurista, dá um look bem forte e marcante ao jogo, bem característico. Outro ponto positivo é o jogo estar em português, com os menus e diálogos, apesar de não ter falas.

Por fim um jogo divertido, principalmente para quem jogou muito Hotline Miami e está procurando um novo shooter difícil de bater, e quer se aventurar nesse universo cyberpunk.