Review | G.U.T.S.

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[review_summary rating_label=”Muito Bom!” positives=”-Jogabilidade divertida.
-Personagens engraçados.
-Ótima trilha sonora.” negatives=”-Poucos personagens.
-Poucos cenários. “][rating title=”Gráfico” value=”5″]
[rating title=”Jogabilidade” value=”7″]
[rating title=”Desafio” value=”8″]
[rating title=”Trilha Sonora” value=”8″]
[rating title=”Diversão” value=”9″][/review_summary]

G.U.T.S., abreviação de Gory Ultimate Tournament Show, é um jogo de luta extremamente divertido e violento. O título foi desenvolvido e distribuído pela estreante brasileira Flux Game Studio. No jogo seu objetivo não é apenas espancar o oponente, mas também ESQUARTEJAR o puto até a morte… ou quase isso, já que os oponentes ainda falam quando perdem a partida.

Jogabilidade divertida e desafiadora

A mecânica de combate é o grande atrativo do jogo. Enquanto acertamos combos no oponente, nosso medidor de GUTS cresce, quando chega ao máximo usamos o Guts Move, esse movimento possui três variáveis para cada personagem do jogo, e quando acertamos o movimento podemos escolher qual membro do inimigo será amputada.

Também temos os U-Points, com ele podemos recuperar as partes caídas, ou jogar algo do cenário contra o oponente, enxer a barra Guts mais rápido, entre outros movimentos, mas cada um deles retira uma certa quantidade de U-Points. Assim, o jogador terá que saber administrar bem sua energia.

Essa mecânica deixa o jogo estratégico, e até pode parecer difícil no início, mas é fácil de pegar o jeito e aprender a combar depois de poucas partidas. A dificuldade é bem acentuada, e mesmo quando o inimigo parecer difícil, você pode usar as armadilhas do cenário ao seu favor.

No final da partida ganhamos dinheiro, mas não servem para muita coisa. Apenas para comprar skins (que mudam apenas a cor), músicas, artes conceituas de cenários e personagens, etc.

Arranque os membros do seu oponente para vencer a partida.

Bastante humor, mas pouco conteudo

Outro ponto forte de GUTS são seus personagens. Todos eles são caricatos e cômicos. Os destaques vão para dois personagens, Anita Vanilla, a robô brasileira, que solta xingamentos em português durante o combate e tem um péssimo inglês; e claro ao anfitrião do show, DB Judge, uma drag queen, quarentona e que comanda todo o festival, desdenhando ou fazendo piadas de seus participantes durante o modo “História Temporada 50”, o clássico modo arcade presente em vários jogos de luta que se preze.

Porém, se seus personagens são divertidos, eles tambem são poucos. GUTS apresenta apenas 9 personagens e 4 cenários o que pode não agradar muitos jogadores.

Por falar em não agradar, um ponto negativo do jogo são seus gráficos. Embora o jogo seja colorido e cartunesco, os cenários e personagens apresentam poucas texturas e polimentos. Nada que vá atrapalhar a jogatina daqueles que buscam se divertir.

Anita é uma robô que acredita ser humana.

Bora jogar de 2?

O título possui o clássico multiplayer offline e o online. O modo online ainda não funciona como deveria, mas jogar com o amigo do lado vai gerar uma divertida experiência.

Musiquinhas

Desde o menu principal até o combate, somos acompanhados por uma boa trilha sonora que ficará marcada na sua cabeça depois de um tempo. Pelo menos doi o que aconteceu comigo com a música do meu principal.

E então?

O primeiro jogo da desenvolvedora Flux cumpre o que todo jogo deveria cumprir: ele diverte, seja pelo entretenimento, pelas lutas, pelas piadas ou pelos corpos sem braços e pernas lutando (estilo o cavaleiro negro do Monty Python). Pode não ter os melhores gráficos do mercado, mas é uma excelente pedida para jogar com os amigos.

Cuidado com as armadilhas dos cenários.

G.U.T.S. já está disponível para PC (via steam), PS4 e Xbox One.