Rage 2 – Review

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rage 2 computer wallpaper 67456 69767 hd wallpapersQuando Rage 2 foi anunciado causou uma série de surpresas, já que muitos nem se lembravam do primeiro Rage. Convenhamos, o primeiro Rage saiu no final de 2010, quem era nascido em 2010? Mas então veio a sequência, desenvolvida pela id Software e distribuída pela Bethesda , mas agora apresentando um universo bem diferente da primeira parte da saga, ele ainda é um pós-apocalítico, mas agora trazia um pouco de futurismo em seus veículos, locais e equipamentos, além de muita cor e loucura!

E toda essa mistura fez de Rage 2 um jogo completamente insano!

O cara mal que quer dominar o mundo!

General Cross em sua beleza e serenidade.

Rage 2 não vai ser conhecido por sua história. No início do jogo devemos escolher o sexo do nosso personagem, e logo em seguida somos apresentados a uma cena de guerra insana. Aqui já podemos distinguir quem são os mocinhos e os vilões, estes são uma fação conhecida como Autoridade, liderada pelo general Cross.

General Cross quer destruir parte da população, para a outro prosperar, além de querer impor ordem através do medo, e claro que devemos impedí-lo fazendo missões para recrutar os três membros do Projeto Adaga.

Então, se você não ficou com muita vontade de acompanhar essa história, eu não te culpo ela é bem rasa e sem grandes momentos, com finais que podem decepcionar os aventureiros de plantão.

Sua campanha tem em torno de 12 a 15 horas, mas o tempo sempre vai aumentar se você desejar fazer tudo o que o título oferece.

Matar nunca foi tão divertido!

A última visão que esse cara teve foi a da minha shotgun na fuça dele.

Se Rage 2 tem uma história mediana, o título acerta em cheio em sua jogabilidade. Assim como o primeiro, ele é um FPS, mas agora está muito mais insano que seu antecessor. Podemos utilizar as mais diversas armas e habilidades para aniquilar os inimigos espalhados pelo mapa e fazer isso é bem divertido.

A inteligência artificial dos inimigos não é tão baixa quanto vista em alguns jogos recentes, mas está longe de ser um primor. Os inimigos em sua maioria sabem que devem ficar longe de você e atacá-lo a distância, o que não impede que outros oponentes armados com armas-brancas (ou bombas) corram como um condenado na sua direção. Em resumo, seu gameplay fora do veículo lembra bastante o saudoso Borderlands 2 e o recente Doom, já dentro do veículo temos algumas semelhanças ao Mad Max, ainda mais quando atacamos os comboios.

Atacar os comboios pode causar situações épicas, bem parecidas com Mad Max.

Em resumo, andamos por um mapa pós-apocalítico, entramos em algum lugar, matamos os inimigos de forma insana e avançamos  na história. Nada muito difícil. Entre esses eventos podemos explorar um mapa não muito grande, mas com vários lugares e detalhes para explorar.

Unindo Forças

Faça missões secundárias para aumentar seu prestígio entre os membros do Projeto Adaga e desbloqueie as missões principais.

O jogo tem um sistema de nível e aumento de status, mas não é um RPG. Como dito acima, nossa missão primordial é juntar os três membros do Projeto Adaga e lutar contra a Autoridade, para conseguir juntar esses três vamos precisar de um certo renome entre eles e esse “renome” é apresentado através de níveis. Exemplo: Faça uma missão secundária específica e ganha pontos em dos três membros do projeto, além de ganhar itens que permitem evoluir seu equipamento.

Aumente a cadência ou o dano de suas armas.

Esse sistema é interessante, funciona de forma orgâninca e faz valer a pena explorar e realizar as side-quests que surgem pelo caminho, e acredite elas são muitas e todas insanas.

O bom e velho mundo pós-apocalítico

Dando um rolê pela cidade.

Rage 2 não tem os melhores gráficos da sua geração, mas sua criatividade está no design de personagens e cenários. Cada facção tem suas próprias caracterísitcas o que elas únicas. Já seu universo é uma mistura de Mad Max com Borderlands. Temos todo o deserto e perseguições alucinantens de carros e comboios, visto e Mad Max, e personagens loucos e cidades “desenvolvidas” como em Bordelands.

Seu mapa não é tão grande, mas é bastante compacto, tudo é perto e tem bastante coisas para pegar e lugares para explorar e descobrir, como por exemplo as Arcas, locais onde ganhamos novas armas ou habilidades.

A trilha sonora é composta por músicas isntrumentais e punk rock que ajudam a compor o ambiente e é bem frenética, combinando com o univers caótico em que a história se passa. mas nada que se destaque.

Nem tudo é tão divertido!

Não tem nenhum bug nessa foto, mas gosto de colocar alguma imagem depois do sub-título.

Nosso personagem tem habilidades incríveis e um arsenal invejável, e quanto mais exploramos o mapa e econtramos as arcas, locais onde ganhamos mais habilidade sou armas, mais fácil o jogo vai se tornando.

A versão utilizada para essa análise foi uma versão de PC, e acreditei a pior coisa que existe é controlar um veículo usando o teclado do computador.

Pelas 18 horas que joguei o jogo não apresentou bugs muitos graves, exceto por um que falarei ao final. O mais irritante era a o personagem falar e não sair som, o outro bug irritante foi quando aprtávemos “E” (o botão principal de interação no PC) para falar com um npc e nada acontecia.  O bug grave era o jogo fechar sozinho, fazendo você voltar para o último checkpoint ou ponto salvo.

Resumo da obra

Cuidado com o subterrâneo!

Rage 2 é muito diferente de seu antecessor. Desenvolvido pela id Software, que criou Mad Max, e pela Avalanche Studios, criadora dos jogos da série Just Cause, e usando a engine de DOOM, Rage 2 consegue trazer o melhor de todos esses mundos. Apostando em uma jogabilidade divertida e que vai te entreter por horas, mesmo depois da campanha principal. A história não é o ponto forte, mas não vai estragar a experiência.

*Este review foi realizado com uma cópia do jogo de computador, fornecida pela Bethesda

Desenvolvedor: id Software e Avalanche Studios
Gênero: Ação
Disponível para: PlayStation 4, Microsoft Windows e família Xbox One
Data de lançamento inicial:  14 de maio de 2019

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