O Manicômio – Crítica

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Os cinemas brasileiros receberão no dia três de janeiro o primeiro filme de terror para 2019: Heilstätten, ou melhor dizendo, ‘O Manicômio’. O longa-metragem alemão dirigido por Michael David Pate será oferecido apenas na versão dublada e possui duração de 1h29min.

A trama narra a tentativa de alguns youtubers criarem um vídeo ficando 24h no manicômio que foi construído em 1898, perto de Berlim. De acordo com relatos, o lugar realizava diversos experimentos com os pacientes internados, o que gerou inúmeras atividades paranormais até os dias de hoje. Os seis personagens principais trazem ao público o perfil de jovens inconsequentes que pensam apenas em táticas para conseguirem ‘like’ e inscritos no canal da plataforma YouTube.

A ideia do filme é interessante, entretanto, não há o aproveitamento ideal acerca do tema. A história, logo no inicio, apresenta um roteiro confuso e desrespeitoso que se apropria de piadas para retratar assuntos sérios, como, por exemplo, o holocausto ocorrido na Segunda Guerra Mundial.

Além disso, O Manicômio traz uma ideia de ‘Atividade Paranormal’ só que de forma mais falha, cansativa e entediante. Os sustos “prontos” não proporcionam medo e geram frustrações para os telespectadores por possuir uma narrativa tão fraca e desconexa com o que deveria ser considerado terror nas telonas. No geral, não passa de uma junção dos típicos clichês voltados ao gênero.

A dica para os que desejam assistir a esse longa é: vá sem expectativas. O filme não acrescenta em nada, não foi bem elaborado e é totalmente sem criatividade. Caso queira dar umas boas risadas de situações óbvias que costumam acontecer em roteiros mal estruturados, sinta-se à vontade para conhecer o desastre por trás da história apresentada.