O Homem do Norte – Crítica

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O Homem do Norte, terceiro filme do diretor Robert Eggers (A bruxa e O Farol) impressiona nos tempos de Marvel por trazer algo novo e polido, mas com um toque de cinema Europeu a Holywood.

O filme traz uma história simples e objetiva, um desejo de vingança de um jovem príncipe nórdico pela morte de seu pai, no decorrer da história seguiremos sua jornada por maravilhosas paisagens, com uma excelente fotografia fria, sombria e cinzenta, mostrando bem o clima da Islândia e acertando o tom do filme, com boas cenas de ação e luta, o filme também me lembrou bastante a série Vikings do History Channel, mas de uma maneira boa, mas refinada, cinematográfica, e não tão documental, apesar da acuidade histórica do filme, e sua preocupação com os elementos, e a visão do guerreiro, sua mentalidade, sentimentos e visão de mundo, que nos é passada pelas telas.

Ademais, a trilha sonora é muito bem produzida, com sons guturais e de tambores tribais, lembrando um pouco Duna, do diretor Hans Zimmer que encaixa perfeitamente ao filme.

Apesar de tudo, o filme tem uma cadência um pouco lenta, no inicio tem boas cenas de ação, mas no segundo ato acaba ficando mais lento, e apesar de se considerar um épico, para mim ficou parecendo mais um pequeno drama familiar, sem grandes proporções.

No mais, o filme inova, traz frescor a arte cinematografica, se mostra diferente do padrão e consegue entregar um bom filme, que valhe a pena ser assistido no cinema, principalmente por que aprecia filmes do genero.