Mortal Kombat 11: Aftermath – Review

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*A análise de Mortal Kombat 11: Aftermath foi feita com uma cópia do jogo para PS4, cedida pela WB Games.

Após um modo história empolgante e um final um tanto decepcionante, a NetherRealm lança o pacotão de DLC chamado “Aftermath”. Trazendo o que seria um prelúdio para a história principal, além de novos personagens para compor a já vasta galeria de lutadores que o título original apresenta.

Então, “get over here” e veja o que achamos dessa nova aventura temporal! A propósito, não vou me atentar a jogabilidade, a kripita, entre outros assuntos que já falei na review do jogo original que você pode conferir aqui, e cuidado, se você está evitando spoilers da campanha de Mortal Kombat 11, acho melhor pular esse primeiro tópico.

Shang Tsung rouba a cena

A campanha tem início no exato momento em que Liu Kang, Deus do trovão e do fogo, derrota Krônica e assume o controle do tempo, tendo de Raiden como seu aliado, canonizando o final do Mortal Kombat 11 original.

Enquanto Liu Kang está arrumando o tempo, reescrevendo a história, um portal se abre e de lá de dentro sai ninguém mais que Nightwolf, Fugin e Shang Tsung (com o rosto muito parecido com o ator que o interpretou naquele primeiro filme de 1998, Cary-Hiroyuki Tagawa). O trio vem para informar que Liu Kang precisa da coroa de Krônica para controlar o templo, caso o contrário tudo será destruído. Agora cabe aos heróis e o vilão, unirem forças e voltar no tempo para trazer a coroa de volta e assim arrumar a história.

A campanha é divertida e empolgante. Traz seus momentos de reviravoltas, mas todos são previsíveis para quem conhece a índole dos personagens. Shang Tsung não é um personagem confiável, e todos sabem disso, mas vê-lo em cena com aquele sorrisinho sarcástico e sabendo que ele planeja trair todo mundo, é bem divertido.

Aftermath justifica o porquê que Mortal Kombat 11 teve um final aberto, e abre um caminho um tanto mais claro para o próximo título da franquia que promete trazer grandes mudanças na galeria de personagem.

O problema é querer contar esse final por meio de uma dlc cara.

Novos personagens

Aftermath traz também pacotes de skins e novos personagens, como Sheeva, Fugin e o personagem convidado da vez Robocop. Os dois últimos aparecem no modo história e desempenham um papel importante nela.

Dentre os três o que mais agrada é Fugin, com seus movimentos rápidos, utilizando o vento como arma. Já Sheeva e Robocop são um tanto lentos e requer maior domínio dos comandos para aprender a jogar com eles.

Aproveita que aqui você pode fazer a luta clássica entre Robocop e o T-800!

Klássicos de volta

Cenários clássicos estão de volta, todos retrabalhados e com gráficos de encher os olhos. Vale ressaltar a volta dos stage-fatalities que deixam o jogo ainda mais sanguinolento, mas para quem é mais vida boa, Aftermath trouxe de volta o Friendship que são feitos no final da luta e mostra o lado mais “amorzinho” do vencedor do Kombate.

Considerações finais

Talvez pelo preço, Aftermath pode assustar de início, por isso para aqueles que não podem comprar agora sugiro esperar uma promoção, mas ele vale cada centavo se você gosta de jogos de luta. Personagens interessantes, tanto em design quanto em estilo de luta, uma boa campanha e horas de customização te aguardam nesse jogo que nunca esteve tão kompleto.

Distribuidora: WB Games
Desenvolvedor: 
NetherRealm Studios, QLOC, Shiver
Gênero: Luta
Disponível para: PlayStation 4, Microsoft Windows, família Xbox One e Nintendo Switch
Data de lançamento inicial:  26 de maio de 2020

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