Like a Dragon: Ishin! – Review

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*Este review foi realizado com uma cópia do jogo disponibilizada pela SEGA

Jogos com essa temática sempre foram muito populares no ocidente e agora finalmente temos, Like a Dragon: Ishin! o remake do Ryū ga Gotoku Ishin! clássico e exclusivo para o japão no seu lançamento.

Campanha

Like a Dragon: Ishin se passa na década de 1860 em Kyo, no período Edo do Japão, em uma das eras mais interessantes e turbulentas, com o Japão se abrindo lentamente para o mundo estrangeiro e os navios chegando com novas tecnologias. No entanto, temos um conflito político muito grande, entre os leais ao imperador e que não gostam da influência estrangeira no país, os leais ao xogum e os dispostos a abraçar o século 19 rumo à globalização.

Like a Dragon: Ishin reconta a história de Ryoma, um lendário samurai inspirado em uma história real de um homem que lutou contra a ditadura de Bakufu do xogunato militar, há traição, paixão, violência e conspiração – todas as faces das histórias mais loucas e envolventes. A história de Ishin é um dos enredos mais fortes da série, com o mistério de um assassinato sendo o grande gancho para mantê-lo preso durante cerca de 20 horas de duração da campanha principal.

Jogabilidade

A jogabilidade de Like a Dragon: Ishin oferece aos jogadores muitos elementos de combate divertidos. No entanto, como é padrão para a série Ryu Ga Gotoku, o combate ainda é muito superficial, apesar de seu nível de diversão. O jogo consiste em combate dinâmico, onde os jogadores poderão usar todos os tipos de espadas, bombas, itens consumíveis e até arma.

O jogo apresenta três maneiras principais de melhorar habilidades de Ryoma na batalha, na forma de forja, cartas de soldado e armas especiais. O primeiro envolve encontrar os materiais certos para forjar uma determinada arma, revólver ou armadura no ferreiro, os aprimoramentos dão vantagens adicionais para o personagem.

Semelhante a ambos os títulos do Yakuza, também inclui uma árvore de habilidades para cada estilo de luta. Subir de nível desbloqueia orbes que concedem acesso a mais pontos de saúde, novas habilidades e movimentos finais mais interessantes.

O mapa da época parecem um pouco monótonos no início em comparação com as deslumbrantes paisagens urbanas às quais os jogadores de Yakuza estão acostumados, mas a ambientação criada da um charme e imersão para aquela época.

E se não se preocupe com o tom sério de Like a Dragon: Ishin, ainda temos missões secundarias bem bobas no maior estilo Yakuza. Os jogadores podem mergulhar em vários passatempos tradicionais e não tradicionais por meio de minijogos, incluindo cortar madeira, pescar, cantar, dançar e muito mais. O karaokê está presente de uma forma diferente, já que o mesmo não existia na época, você tem acesso a um bar de canto, com uma banda ao vivo dando a você a música de fundo para sua cantoria.

Sendo um remake de 2014, muitos podem achar o jogo meio datado, mesmo os já acostumados com jogos semelhantes da família Yakuza, e apesar de o jogo ter chegado ao ocidente, infelizmente não temos legendas em PT-BR para Like a Dragon: Ishin.

Conclusão

Like a Dragon: Ishin aborda uma parte importante da história japonesa, misturando ação exagerada e divertida com uma narrativa envolvente. Vai chamar a atenção dos fãs da série Yakuza e também pode ser uma boa entrada para novos jogadores.

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