Filme “Let it Be” de The Beatles será disponibilizado pela Disney+

Let it Be, filmado em 1970, estava fora de circulação por mais de quatro décadas; filme será restaurado e lançado na plataforma da Disney+.

Nesta terça-feira (16), a plataforma de streaming Disney+ anunciou que Let It Be, o filme original de 1970 da banda inglesa The Beatles, será restaurado e lançado exclusivamente em seu catálogo em 08 de maio.

O filme se manteve no “limbo” do esquecimento das produtoras por quarenta décadas; mas não dos fãs, que finalmente poderão prestigiar o único longa produzido com todos os integrantes da banda ainda vivos.

Let It Be foi restaurado pela Park Road Post Production, de Peter Jackson, usando a mesma tecnologia empregada para fazer as filmagens, no estilo vintage, na série documental, “The Beatles: Get Back”, que também está disponível no catálogo da Disney+.

Por meio do filme, os fãs poderão acompanhar os Beatles (Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Star) no telhado da Apple Corps, onde se apresentaram juntos pela última vez.

Há cenas também no estúdio, enquanto o grupo escrevia e gravava o seu álbum vencedor do Grammy, “Let it Be”. Vale ainda mencionar que a música que leva o nome do álbum, também foi vencedora na categoria Melhor Canção Original do Oscar, em 1971.

Apple Corps

O diretor do filme original de 1971, Michael Lindsay-Hogg, diz que o longa foi lançado um mês após a separação oficial dos Beatles e por isso, “as pessoas foram ver ‘Let It Be’ com tristeza em seus corações pensando: ‘Nunca mais verei os Beatles juntos. Nunca mais terei essa alegria’ e e isso escureceu muito a percepção do filme”.

O longa não está oficialmente em circulação, em nenhum formato lícito, desde o início dos anos 1980, embora cópias piratas de aparência turva estejam amplamente disponíveis.

Peter Jackson usou horas de cenas das filmagens originais de Michael Lindsay-Hogg para montar a série “The Beatles: Get Back”. Durante a campanha publicitária desse projeto, ele prometeu repetidamente que seu novo tratamento do material pretendia complementar o filme original, não suplantá-lo para sempre, e que o documento original acabaria sendo visto novamente para que pudessem servir como peças complementares.

“Estou absolutamente emocionado que o filme tenha sido restaurado e finalmente relançado depois de não estar indisponível por décadas… Michael foi infalivelmente prestativo e gentil enquanto eu fazia ‘Get Back’, e é justo que seu filme original tenha a última palavra… parecendo e soando muito melhor do que em 1970.” [via Variety]

Outros esforços de restauração do filme teriam começado na década de 1990 e novamente na década de 2000, com vistas a um possível DVD ou lançamento nos cinemas, o que nunca aconteceu.