Justiça – Edição Absoluta – Crítica

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Entre o público e a crítica especializada, é comum ouvir comentários de que a Marvel não possui clássicos em seu catálogo de quadrinhos. A DC, em contrapartida, é cheia deles. Um desses casos é Justiça, que chegou novamente às lojas em uma caprichada “Edição Absoluta”, publicada pela Panini. O volume luxuoso disponibilizado em março deste ano oferece 496 páginas, que contêm as 12 histórias da trama, bem como artes e informações adicionais.

Com roteiro de Jim Krueger (Terra X), ilustrações de Doug Braithwaite (Paraíso X) e pintura de Alex Ross (O Reino Do Amanhã), Justiça pôde ser acompanhada originalmente de 2005 a 2007, nos Estados Unidos, sendo de imediato considerada como marco para os quadrinhos – não só da DC. Em suas páginas, a obra apresenta uma narrativa relativamente simples, mas que utiliza com maestria a maior parte dos super-heróis e vilões mais icônicos da editora.

Em Justiça – Edição Absoluta, o leitor se depara com a Terra tendo todos os seus problemas sendo resolvidos pelos mais infamas antagonistas da Liga da Justiça. O plano? Com uma genialidade absurda, o objetivo do conjunto de vilões – formado por Brainiac, Lex Luthor, Capitão Frio, Gorila Grodd, Sinestro, Espantalho, Mulher-Leopardo e Adão Negro – é mostrar aos habitantes do planeta o quanto seus defensores faziam “corpo mole” para agir mesmo tendo poderes para isso.

Heroísmo clássico

Habilmente orquestrado, o enredo recruta uma longa lista de benfeitores como Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Capitão Marvel, Arqueiro Verde, Lanterna Verde (Hal Jordan) e Caçador de Marte para investigar o que tudo isso significa e quais são as verdadeiras intenções dos liderados por Brainiac e Luthor. Testados ao limite, os membros da LJA precisam demonstrar o porquê de serem considerados como as maiores representações do bem.

Neste ponto, impressiona a engenhosidade de Batman, o altruísmo de Mulher-Maravilha e a força de vontade de Lanterna Verde. É claro, a saga também dá espaço para o Super-Homem demonstrar toda sua força, algo que coloca medo em cada um dos malvados e lhe permite encarar quase qualquer perigo sem nenhuma ajuda. Ao exaltar as virtudes da Liga da Justiça, a história empolga e faz a leitura fluir rapidamente, deixando saudades quando concluída.

Uma obra de arte

Mas, não se pode falar sobre Justiça – Edição Absoluta sem parar para admirar a belíssima arte assinada pelo mestre Alex Ross. Além de agigantar a história que está sendo narrada, seu trabalho imprime uma enorme dose de realismo que permite ao fã imaginar os deuses e monstros da DC como se existissem no mundo real. Ou seja, esta é uma obra indispensável para se ter em casa, seja você um colecionador assíduo ou não.

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