Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas – Crítica

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Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas é um filme de animação estado-unidense de 2018, dirigido por Genndy Tartakovsky (responsável por Samurai Jack, O Laboratório de Dexter e a primeira versão de Star Wars: Guerras Clônicas). A versão americana conta com a dublagem de nomes bem conhecidos, como Adam Sandler, Selena Gomez, Andy Samberg, Steve Buscemi, entre outros. É o terceiro filme da franquia que conta com Hotel Transilvânia de 2012 e Hotel Transilvânia 2 de 2015.

Alguns meses após o desfecho do segundo filme, o Conde Drácula encontra-se solitário, levando sua filha Mavis a organizar um cruzeiro para monstros para que o conde possa tirar férias de organizar as férias dos outros.

Os filmes da franquia não têm uma pegada muito séria, como filmes da Pixar, por exemplo. Normalmente é um humor leve com vocabulário moderno feito para a criançada se divertir, o que aconteceu muito na sessão em que assisti ao filme, enquanto aprende algumas pequenas lições de moral.

Em termos técnicos, a animação é muito boa e o design dos monstros é muito legal. Aparecem muitas criaturas novas já conhecidas de histórias e de folclores e outras nem tanto, como os peixes com pés humanos que são um bom alívio cômico e são vistos no trailer.

A história não recebe muita atenção, tendo um grande enfoque nos aspectos cômicos e musicais, inclusive, o excesso de dança e música pode ser um problema para alguns. Um dos arcos da história, que envolve o gigante cachorro de estimação de Dennis, apresentado no curta metragem Puppy! de 2017, parece forçado e não avança a história, funcionando somente como pano de fundo para justificar a presença do personagem.

Hotel Transilvânia 3 é um filme divertido, sem muita profundidade narrativa e com momentos de leveza. Segue a receita dos filmes anteriores e trata de assuntos relevantes, como família, amor e racismo de uma forma que as crianças possam se divertir e sair aprendendo algo da sessão.