Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania – Crítica

homem formiga

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania chegou aos cinemas nesta quinta-feira (16) e é um dos filmes mais aguardados, devido ao início da Fase 5 do MCU. Além disso, o longa irá introduzir a próxima ameaça dos nossos queridos heróis: Kang, O Conquistador (Jonathan Majors).

Pós Vingadores: Ultimato (2019)

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania traz Scott Lang, curtindo sua fama após ajudar os Vingadores na batalha contra o Thanos (Josh Brolin). Mesmo com a Terra em paz e ao levar sua vida deixando de lado o heroísmo, Scott ainda sente falta de uma boa ação.

Por outro lado, Hope Van Dyne, assumiu a empresa do pai usando seu dinheiro e inteligência tentando transformar o mundo em um lugar melhor. A Vespa apoia projetos ambientais e sociais e aproveita a boa vida ao lado de Scott.

Já a pequena Cassie Lang, filha de Scott, pegou gosto por manifestações. E em um jantar em família, com os pais da Hope, Janet van Dyne e Hank Pym, nosso Homem-Formiga descobre que eles estão trabalhando em um projeto com formigas. De um jantar, vamos para o reino quântico.

Que a força esteja com você!?

Sempre acompanhei os filmes da Marvel, gosto de boa parte deles, mas não me considero fã de carteirinha que sabe tudo de cor e salteado. Ao assistir o filme Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, me senti em qualquer outro universo (talvez um em específico), menos dentro do MCU.

Quando somos apresentados ao Reino Quântico, literalmente me senti em um universo paralelo de Star Wars. Seja pelas diversas criaturas estranhas e bizarras que vão surgindo durante o filme ou pelas casas com vida, que são apresentadas no filme.

Com isso, ao invés de sabre de luz, temos diversas armas onde os tiros nos fazem lembrar seja pela cor, luz ou até barulho ao atirar. Esse ponto que me deixou desanimado, por não me sentir no universo de heróis que já conhecemos algum tempo. O Reino Quântico tem a sua beleza, mas, talvez, o excesso de informação apresentada fique difícil de assimilar ou digerir.

Kang, Kang e Kang

Mesmo o carisma do Paul Rudd e a conexão que ele tem com Evangeline Lilly e Kathryn Newton não foi insuficiente para tornar o terceiro filme do Homem-Formiga interessante.

As cenas que trazem o trio sempre são cheias de informação e, às vezes, pecar pelo excesso não é bom, fazendo o foco ir para qualquer outra coisa (ou criatura) em tela do que para os protagonistas.

Jonathan Majors as Kang The Conqueror in Marvel Studios’ ANT-MAN AND THE WASP: QUANTUMANIA. Photo by Jay Maidment. © 2022 MARVEL.

Temos todo um suspense criado para Kang, personagem do ator Jonathan Majors, até que ele surja em cena. E a partir daí, a tela é toda dele. Somos apresentados a sua história, como ele foi parar no reino quântico, suas vontades, seus feitos e às pessoas que já cruzaram seu caminho.

Com isso, o protagonismo sai completamente do personagem título para o vilão. Kang passa a se tornar o foco é assim segue até o fim do filme. O vilão é apresentado de forma cativante, conseguimos entender o objetivo que ele tem e a ameaça que ele será não só neste filme como na próxima fase da Marvel, porém, me fez lembrar que muitas vezes menos é mais.

Assim como o Homem de Ferro teve mais protagonismo em Homem-Aranha: Longe de Casa, Kang passa a ser o “Iron Man” do Homem-Formiga.

Confesso que esperava algo mais grandioso, ainda mais por ser início da Fase 5 do MCU, mas sai desapontado. Claro, que essa é minha opinião pessoal sobre o longa e não é por esse motivo que você deve deixar de assistir.

Falar sobre filmes e sempre algo muito pessoal, assim como gostos são muito diferentes. Então, aproveitem que o filme está chegando aos cinemas e depois contem para gente o que acharam! 🙂

Para ler mais críticas, clique aqui.

Compre seu ingresso aqui.