Deadpool 2 – Crítica

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Se você gostou da primeira aparição do Mercenário Tagarela Deadpool nos cinemas, com certeza vai se divertir bastante com a segunda. A fórmula é a mesma, muitas piadas, quebra da quarta parede e bastante referência. O filme conta com muitas surpresas agradáveis e,  claro, Deadpool não parou de zoar o Wolverine.

Zazie Beets interpreta Dominó

O filme não decepciona quanto a qualidade técnica. A fotografia segue os padrões dos filmes da Marvel, Colossus ainda é um capricho de efeitos visuais e a sonoplastia continua exacerbando a galhofa. O segundo filme do vermelho continua tendo aquele charme de HQ,  permanece fiel ao que se é lido e ainda continua sendo uma ótima adaptação de quadrinhos para cinema.

É inegável que os investimentos em publicidade foram bem feitos, Deadpool estava em todos os lugares com campanhas criativas que não se via há muito tempo. O público já havia  comprado a ideia e a ansiedade estava lá em cima, porém o que vemos é o mais do mesmo, como se tivesse vendo um segundo episódio de um sitcom qualquer, nada de novidades, esse se torna talvez o ponto fraco do filme, e por mais trágico que possa parecer, essa é a proposta de Deadpool 2, zoar de tudo e todos e até a si mesmo.

Julian Dennison interpreta Firefist

A sequência continua tão divertida quanto a primeira e a localização nas legendas também tem seu mérito, trazendo referências que o público brasileiro não vai deixar passar sem no mínimo um “rsrs”. Vale destacar a incrível interpretação do jovem Julian Dennison, que me fez gostar e odiar o Russell Collins ao mesmo tempo.  Mesmo esperando mais de um filme que tem como diretor um dos responsáveis pelo inquestionável John Wick, Deadpool vale muito a pena. #peideiesai