Dark Souls Remastered – Review

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Há muito pouco a se dizer sobre Dark Souls em 2018, mas caso você seja novo na série, Dark Souls Remastered é uma versão aprimorada do RPG de ação de 2011 da From Software.

Ambas as versões PS3 e Xbox 360 de Dark Souls foram arruinadas por quedas na taxas de quadros nos momentos mais movimentados. A versão para PC se saiu um pouco melhor, mas não era exatamente algo do esperado, exigindo um patch de fãs para permitir alterações na resolução e uma melhor taxa de quadros. Dark Souls: Remastered promete mudar isso com uma jogabilidade de 60fps em 4K no PS4 Pro e Xbox One X, e 60fps em 1080p no PS4 e Xbox One. Isso contribui para um jogo melhor? Ou ele se juntar a fileiras de jogos remasterizados desnecessários nesta geração? Leia mais para descobrir.

O jogo coloca você no lugar do Chosen Undead (basicamente um humano zumbificado) que escapa do Asilo Undead e embarca em uma missão para ligar o fogo, a fim de evitar que o mundo seja mergulhado na escuridão. A história é transmitida ao jogador sob a forma de diálogo escasso e enigmático com os NPC’s presentes.

Logo no inicio, você se depara com uma tela de criação de personagens semelhante à original. Muito familiar, diríamos, até mesmo seu modelo de personagem parece de baixa resolução aqui. Não é uma boa primeira impressão. Felizmente, os elementos do jogo se saem melhor.

Desde a área de Asilo de abertura até o pitoresco Anor Londo, os ambientes de Dark Souls: Remastered são um prazer de se ver. Longe estão as arestas irregulares que atormentaram o lançamento inicial. Texturas e iluminação também foram ampliadas, proporcionando uma experiência mais imersiva.

Não são apenas os visuais que tiveram uma repaginada. No Dark Souls original, você frequentemente se sentia em desconfortável com o controle em si, já que movimento e combate eram prejudicados por uma taxa de quadros abaixo do normal, especialmente ao percorrer locais como Blighttown que era notório por suas quedas na taxa de quadros. Em Dark Souls: Remastered, esses problemas foram corrigidos. 

O que isto significa é que você pode desviar e atacar com fluidez, tornando o combate mais intenso do que nunca. Cada golpe de espada e bloqueio de escudo parece imediato graças a isso. Você realmente sente o controle de seu personagem e isso faz com que os inimigos se tornem mais impactantes. Lembre-se, isso não torna o jogo mais fácil – em vez disso, destaca como Dark Souls: Remastered melhora a jogabilidade do original graças à potência adicional dos consoles da geração atual.

Os chefes continuam a ser o destaque de Dark Souls Remastered. Eles se sentem mais simples agora em comparação com os jogos posteriores, em que os chefes geralmente têm várias fases e padrões de ataque diferentes à medida que a luta avança. Mesmo assim, você ainda tem uma sensação de espanto quando encontra um boss pela primeira vez, ou quando está prestes a matar o Gárgula Bell apenas para descobrir que um segundo está escondido. Salvo algumas exceções, os chefes originais de Dark Souls ainda são tão magníficos quanto eu me lembro deles, e os recém-chegados certamente se encontrarão apropriadamente desafiados por cada um deles.

Dark Souls Remastered ainda é uma referência no level design, e continua sendo o auge dos jogos de ação na terceira pessoa. Os fãs de longa data ficarão satisfeitos com o desempenho aprimorado nos consoles e no PC. E se você é um recém-chegado e quer saber se o jogo vale o investimento, a resposta é um belo SIM!

*Este review foi realizado com uma cópia do jogo disponibilizada pela Bandai Namco