X-men: Fênix Negra – Crítica

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Produzido pela 20th Century Fox e distribuído pela Walt Disney Studios Motion Pictures, X-Men: Fênix Negra é o décimo segundo título da série X-Men. O filme traz de volta todos os principais mutantes da nova fase que se iniciou com X-Men: Primeira Classe em 2011, como o Professor Xavier (James McAvoy), Mística (Jennifer Lawrence), Magneto (Michael Fassbender), Ciclope (Tye Sheridan), Tempestade (Alexandra Shipp), Fera (Nicholas Hoult).

Com roteiro, direção e produção de Simon Kinberg, o filme Fênix Negra mostra o desafio cauteloso que os X-Men precisam enfrentar quando estão em uma missão espacial e as coisas fogem do controle. Jean Grey é quase morta quando atingida por uma intensa e misteriosa força cósmica. Após esse episódio, Jean percebe que aquilo fez com que ela se tornasse muito mais poderosa, porém extremamente instável. Sendo assim, ela luta contra essa força que a possuiu, mas acaba desencadeando poderes de maneira que ela não consegue compreender e nem mesmo conter, causando destruição e morte por onde passa.

Nos primeiros minutos, é contada a história da Jean Grey quando criança, cena clássica de todo início de filme – o fator surpresa que muda drasticamente uma situação em segundos, contextualizando o drama da sua história. Ainda em sua infância, Jean é recebida pelo Prof. Charles e convencida de que sua melhor escolha é o Instituto Xavier para Jovens Super Dotados.

Acredito que a escolha da atriz Sophie Turner para interpretar a Jean Grey nesta fase foi um dos erros principais do filme. A atriz não tem muita expressão e não desenvolve muito o personagem como precisava ser desenvolvido em sua grandeza e importância.

Outro ponto a ser discutido é que os vilões da trama tiveram suas histórias pobremente exploradas, pois em poucos momento você fica apreensivo ou sente a ameaça deles. Além disso, não foi desenvolvido nenhum mistério a cerca da origem desses vilões, o que são, de onde vem e o que procuram – simplesmente surgem!

Os efeitos visuais deste filme são impecáveis e muito convincente. Apesar de tanta perfeição em seus efeitos com cenas de explosão, transformação, destruição… são poucas cenas que fazem seus olhos brilharem a ponto de ser memorável, a maioria é apenas o esperado para o contexto. Os atores, que já atuaram brilhantemente em cenas de arrepiar nos filmes X-Men anteriores, desta vez tiveram pouquíssimo destaque ou um momento que tirassem o fôlego.

O filme não tem um desenvolvimento energético com bastante ação. Se você esteve atento aos últimos filmes da sequência, conseguirá sentir a preocupação que a produção teve para driblar a responsabilidade de ter que continuar algumas sequências lógicas/temporais. E por esse longa ser o último da franquia, era esperado um final que fugisse de todos os clichês possíveis. Um final mais interessante ou glorioso, e não algo tão óbvio.

Como fã assumido dos X-Men, mesmo com a quantidade de erros e insatisfação, consegui aproveitar o filme. Afinal, é um trabalho gigantesco e muito refinado, que pode ser apreciado sem muitas exigências. 

Se você também for apreciador da arte cinematográfica e não estiver por dentro do que acontece nos quadrinhos, você tem grandes chances de não sair frustrado da sala de cinema. Tente ignorar alguns fatos dos antigos filmes dos X-Men e entrar na história da Fênix com uma perspectiva nova, curta as cenas de ação que são o ápice, os detalhes de cada efeito visual e desfrute desse filme.