Crítica | O Chamado 3 cumpre sua missão e é assustador

A convite da Paramount Pictures fomos à cabine de imprensa do filme “O Chamado 3” confira o que achamos do filme:

O remake hollywoodiano do terror japonês “Ringu” estreou em 2002, e o mundo foi apresentado à garota Samara. Sua história de rancor, maus tratos e problemas capilares ligados ao excesso de umidade atingiu o mainstream, povoando os pesadelos dos jovens da época e o imaginário dos fãs de terror no geral. E nunca mais cabelos compridos foram vistos da mesma forma.

Tal qual muitos dos jovens que o primeiro filme traumatizou, a franquia poderia ter envelhecido melhor.

O primeiro filme trouxe ao mundo do terror um conceito bastante autêntico: Assistir a um vídeo amaldiçoado e logo receber um telefonema com uma sentença de morte é uma premissa maravilhosa, mas talvez não seja forte o bastante pra continuar interessante por quinze anos, inalterada.

Bonnie Morgan as Samara in RINGS by Paramount Pictures

Pela primeira vez sem Naomi Watts, o filme depende de atores estreantes para conduzir a história. Johnny Galecki ( Leonard em Big Bang Theory) e Vincent D’Onofrio (Rei Do Crime na série Demolidor) fortalecem nominalmente o elenco e trazem um complemento necessário a alguns momentos dramáticos.

O destaque é a jovem Matilda Anna Ingrid Lutz, que interpreta a protagonista Julia com uma atuação que supera o texto.

O diretor F. Javier Gutiérrez oferece uma continuação minimamente plausível à narrativa do segundo filme e deixa um gancho promissor para uma próxima produção da franquia, prometendo a atualização necessária à premissa (sem spoilers).

Saia de casa sabendo que o intuito do filme é te dar sustos de pular da cadeira. E seja com ferramentas mais ou menos utilizadas, “O Chamado 3” cumpre essa missão perfeitamente bem.

NOTA