Minha Vida em Marte – Crítica

Filme Minha Vida em Marte

“Minha Vida em Marte” estreia no dia 25 de dezembro e acompanha a vida de Fernanda (Mônica Martelli) e sua forma de lidar com os problemas conjugais vividos com o marido Tom (Marcos Palmeira) no oitavo ano de união do casal. Quando nenhuma das tentativas de reviver o casamento dá certo, Fernanda e seu amigo Aníbal (Paulo Gustavo) vão em busca de novas atividades para livrar a amiga do tristeza.  Com direção de Susana Garcia, o filme é a continuação de “Os Homens São de Marte…e É Pra lá Que eu Vou (2014)”.

 

O enredo da sequência traz diversas situações passadas por eles que quase não conversam entre si. Como histórias paralelas em um único produto, há cenas que poderiam ser facilmente cortadas ou, no mínimo, diminuídas. A impressão trazida pelo trailer é de que boa parte da história se passará em terras estadunidenses, mas não bem o que acontece: a viagem feita pela dupla tem um espaço apertado na trama e narrativamente confuso.  

 

Porém é inegável que o longa entrega muitos momentos engraçados entre Fernanda e Aníbal. Ambos acertam em suas performances. Paulo Gustavo é um nome que chama a atenção de grande parte dos espectadores interessados em uma boa sessão de risadas – sendo sua participação em uma obra quase que sinônimo de diversão garantida. Mônica Martelli não fica para trás e também brilha em seus momentos de cena. Em resumo, os retalhos costurados no roteiro não impedem que o espectador se divirta durante o filme.