Crítica | Liga da Justiça

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Após os eventos de Batman vs Superman, Bruce Wayne (Ben Affleck) conta com a ajuda de Diana Prince (Gal Gadot) para encontrar e recrutar uma equipe de metahumanos para se opor à uma vindoura ameaça. Mas já pode ser tarde demais para salvar o planeta de um ataque de proporções catastróficas.

No meio de tatnos personagens seria fácil o roteiro se perder ou deixar o protagonismo para um só personagem, como aconteceu na trilogia X-men. Porém, o que vemos em Liga da Justiça é uma perfeita combinação no que se refere ao uso de seus personagens, pois todos eles tem sua personalidade destacada e devidamente explorada, com seus momentos de importância dentro da trama. Vale um destaque ao ator Ezra Miller, que é reconhecido por fazer personagens mais sérios, mas conseguiu entregar um Flash divertido.

Por falar em humor, o filme tem sim seus momentos cômicos, nada exagerado que vá tirar a seriedade da cena, e algumas vezes é até bem vindo, pois ajuda a humanizar a equipe, mas deixa claro que Joss Whedon passou pela produção.

Filmes de super-herói são recheados de efeitos especiais que ajudam a desenvolver a trama, ou até mesmo criar um personagem. E em Liga da Justiça eles  foram usados para dar vida ao vilão e seus lacaios, além de ajudar a deixar as cenas de ação extremamente épicas e empolgantes ao lado do famoso slow-motion de Zack Snyder, usados coerentemente. Porém, tanto efeito também causa estranhamento, já que em poucos momentos é nítida a utilização de fundo verde para compor um cenário.

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Um dos melhores momentos do filme!

Para um unir uma equipe tão poderosa seria necessário um vilão implacável, destemido e mal, e O Lobo da Estepe (Ciarán Hinds) é tudo isso, até bater em mulher o cara bate! Porém, faltou profundidade. Se o roteiro acerta em apresentar seus heróis, ele erra em apresentar o vilão, já que seus motivos são rasos e pouco explorados. Ele faz o que faz porque tem que fazer, e para servir de desculpa para a criação da Liga. E mesmo com tamanho poder é derrotado por uma desculpa preguiçosa do roteiro, e o mesmo roteiro não se dá ao trabalho de explicar a ausência de uma ofensiva militar contra o exército do vilão.

Um poster menos sombrio, combinando com o estilo do filme.

Zack Snyder, com uma ajudinha de Joss Whedon, cumprem a missão de unir a Liga da Justiça com personagens que vão agradar o público, em uma aventura pipoca, com momentos empolgantes, mas nada memorável. E erram em trazer um vilão descartável.

Liga da Justiça estreia dia 16 de novembro de 2017.