Avatar: Frontiers of Pandora – Review

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*Este review foi realizado com uma cópia do jogo, disponibilizada pela Ubisoft.

Os 2 filmes da franquia Avatar são grandes sucessos de bilheteria, além de serem marcantes para várias pessoas e terem impactado o cinema de uma forma geral. E neste fim de 2023, o universo criado por James Cameron recebe o game Avatar: Frontiers of Pandora produzido pela Ubisoft e a Massive Entertainment, será que o jogo consegue transparecer toda a riqueza do universo dos filmes? E a resposta é sim, mas em partes.

Proteja Pandora!

Avatar: Frontiers of Pandora está visualmente incrível, o game com certeza possui o mundo aberto mais bonito de todos os jogos da Ubisoft lançados até aqui. O visual da floresta impressiona e está muito fiel aos filmes. O jogo também utiliza várias funções do controle do PS5 que, juntamente com o som 3D, tornam a experiência muito imersiva.

Além de ser graficamente muito bonito, a variedade de plantas e animais tornam Pandora um mundo vivo. A flora oferece uma série de efeitos para o jogador que vão desde melhorias momentâneas a matéria prima para flechas e alimentos, já os animais funcionam como meios de transporte, além de alguns fornecerem alguns itens se forem caçados da maneira correta. Voar é extremamente divertido e facilitador devido ao tamanho do mapa. Toda essa riqueza faz com que a exploração seja um dos pontos altos do game.

Jogabilidade

Avatar: Frontiers of Pandora tem um combate divertido, com diversas possibilidades e que se inspira em alguns elementos de outros títulos da Ubisoft. É impossível não lembrar de Far Cry em vários momentos de tiroteio.

A Inteligência Artificial dos inimigos é bem desenvolvida ao ponto de tornar a experiência desafiadora e divertida ao mesmo tempo. Um ponto alto dos combates é a invasão das bases dos humanos, onde o game realmente exige que seja desenvolvida uma estratégia ao invés de só atirar em todo mundo e torcer para ficar vivo.

O ponto mais baixo do combate com certeza é a falta de diversidade nas armas de fogo. Por mais que as armas Na’vi sejam divertidas de serem usadas em combate, alguns momentos faz falta conseguir pegar alguma arma de fogo deixada no chão pelo inimigo.

Um mundo bonito e é isso

A principal diferença de Avatar: Frontiers of Pandora para os filmes fica por conta do enredo raso e da falta de desenvolvimento dos personagens. Com o avanço da narrativa, fica cada vez mais difícil se envolver com os personagens, de maneira que o botão de pular diálogo vai ficar coçando para ser apertado.

Um outro ponto baixo no game é a pouca variação no visual dos Na’vi e humanos. A personalização do personagem fica devendo muito, onde todos os rostos dos Na’vi não possuem quase nenhuma diferença. Em contra partida, pode ser feito um rosto do zero controlando as proporções de nariz e olhos, mas que não é muito diferente da criação de rosto para os jogadores de qualquer game de esporte que tenha modo carreira.

O rosto dos outros Na’vi não possuem tanta variação, sendo o corte de cabelo a principal forma de se diferenciar os personagens.

O enredo raso também influência nas missões, o que as torna um pouco repetitivas para alguns jogadores mais experientes.

Vale a Pena?

Avatar: Frontiers of Pandora traz um mundo aberto graficamente impecável, fiel aos filmes e com um combate fluido, mas que esbarra em uma história rasa com personagens subdesenvolvidos.

A exploração de Pandora é um dos pontos altos com toda a variedade de plantas e animais. Mas toda essa variedade acaba contrastando com a falta de variedade em outras áreas do game. No fim, Avatar: Frontiers of Pandora é um game bonito e divertido mas que não inova em nenhum momento.

O game chega para PlayStation 5, Xbox Series X, Series S e PC.

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