Assassin’s Creed: The Rebel Collection (Switch) – Review

AC

Quando falamos de Assassin’s Creed no Nintendo Switch é algo que me deixa muito animado, jogos com aventuras grandiosas do nível Assassin’s Creed devem ser levadas a qualquer lugar. A coleção Rebel apresenta Assassin’s Creed IV: Black Flag e Assassin’s Creed: Rogue. Black Flag é sobre o assassino pirata Edward Kenway que se confunde lutando por algo maior que ele. Enquanto isso, Rouge segue Shay; um assassino virou Templário depois de eventos catastróficos o fazendo lutar contra homens que ele considerava irmãos. Você recebe esses dois jogos e o DLC de Freedom Cry nesta coleção; portanto, se você quiser um grande pacote de Assassin’s Creed no seu Switch, eu diria que é mais do que provável que isso o satisfaça. Se a Ubisoft tivesse lançado o Black Flag sozinho, isso seria suficiente. Então, embora Rogue não seja incrível, funciona bastante da sua forma.

O port de Black Flag ao Switch me deixou muito feliz, é um dos meus jogos favoritos, tenho até tatuagem do game, me fazendo despertar o interesse pela vida marítima e pirata na época de seu lançamento. Se por um acaso você só tem consoles da Nintendo, chegou a hora de se aventurar na vida marítima que a Ubisoft magistralmente ambientou nesse 2 jogos. Seguindo a tendência do AC 3 Remastered que chegou ao Switch, vem somando um ótimo pack de jogos para a e-shop da Nintendo.

Em Black Flag a Abstergo aponta sua atenção para a Era de Ouro da Pirataria, acessando as memórias de Edward Kenway que navegou no Caribe e ao redor durante o século XVIII. Sua história começa em uma ilha depois de uma batalha marítima ao lado de um assassino ferido envolvido em uma missão secreta. Após uma perseguição, Edward subjuga o Assassino e rouba suas vestes, equipamentos e um artefato misterioso que será entregue a Havana como parte de um duvidoso acordo comercial com agentes dos Templários, procurando avançar com seu plano de “paz através do controle”.

Eu sempre amei a caracterização de Edward Kenway, porque ele não deve lealdade a nenhum dos lados e faz uso frequente das vestes, equipamentos e conexões do Assassino para promover seu objetivo de garantir uma vida de verdadeira liberdade para ele e seus companheiros piratas, sem ser sobrecarregado pelo atividades conspiratórias e clandestinas da Irmandade e dos Templários. Embora ele finalmente cresça para entender a natureza da missão da Irmandade, ele atua como um terceiro independente, ajudando-o a salvar o mundo, desde que esteja alinhado com sua ideologia.

Já em Rogue Você joga como um novo assassino chamado Shay Cormac, que ao longo da história se envolve mais com os templários. Podemos ver as coisas do ponto de vista dos templários, e há alguns desenvolvimentos interessantes. Mas infelizmente Rogue da aquela sensação de mais uma DLC de Black Flag, não um jogo totalmente novo, talvez o grande Pack entre os dois pode pesar mais para um lado, mas ainda acho que a ubisoft ganharia mais vendendo apenas Black Flag por preço menor.

Minha grande preocupação com esse Collection seria de como esses jogos de mapas enormes iam se encaixar no Nintendo Switch, até que fui pego de surpresa, Assassin’s Creed: The Rebel Collection foi otimizado com maestria não ficando atras das versões de PS4 e XBOX ONE (padrões) O melhor de tudo é que a Coleção Rebel funciona como um sonho no Switch. Enquanto a versão Switch do AC 3 Remastered sofre de vários problemas de desempenho, aqui todos os jogos são executados sem nenhum impacto sério nos gráficos, nas taxas de quadros ou nos tempos de carregamento, parecendo tão bom, se não melhor, do que nunca esteve no passado.

Melhorando ainda mais as coisas, são as melhorias de qualidade de vida específicas do console, como a mira de controle de movimento e a capacidade de navegar nos menus pela tela sensível ao toque, além de um layout de menu geral limpo que facilita a passagem de um jogo para outro. Só achei que os menus precisavam de ajustes melhores em relação ao tamanho das letras, achei que no modo portátil não ficou tão bom de ser visualizado. 

Se você realmente não teve contato com esses jogos no passado por só ter consoles da Nintendo, acredito que seja uma ótima aquisição de final de ano para seu Switch, e conhecer mais um pouco sobre o que essa franquia representa, o Switch ganha ainda mais força com jogos do nível de Assassin’s Creed ao console.