A Médium – Crítica

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“A Médium” é um filme de horror que assume o gênero do falso documentário, o “found footage “, cujo estilo ficou famoso com “A Bruxa de Blair “ e “Atividade Paranormal “. Ele conta a história de Ming, uma jovem tailandesa que apresenta comportamentos estranhos e preocupantes aos olhos da comunidade local.

Inicialmente somos apresentados a Nim, uma médium escolhida para ser o canal com a entidade Baim, da religião Budista, cujo objetivo consiste em preparar e conduzir rituais que ajudem a cuidar e proteger as pessoas atormentadas por espíritos errantes, e que, segundo suas crenças, podem vir de qualquer ser ou objeto da natureza.

O filme nos introduz uma breve explicação sobre os costumes locais e como seus habitantes lidam com suas crenças e também como a médium Nim faz a ponte entre tudo isso. A narrativa vai tomando outro rumo quando a sua sobrinha Ming começa a apresentar sinais de comportamento estranhos e todos passam a investigá-la, é quando Nim entra em ação para protegê-la e libertá-la.

A história se passa no ano de 2018 quando um grupo de documentaristas chega ao vilarejo para narrar os costumes e crenças do povo local e da médium Nim e acabam por se concentrar na família dela. Quando percebem que existe a possibilidade de uma entidade está envolvida em tudo, eles se unem para encontrar a solução e acabam descobrindo segredos escondidos pela família e que existe o desejo de vingança das entidades que atormentam Ming.

Os enquadramentos e movimentos de câmera são despreocupados e representam bem as cenas espontâneas e comuns deste gênero, assim como a utilização da câmera escondida e a filmagem no escuro. É um filme que possui vários recursos de documentário também, como “voz over”, entrevistas e câmera “na mão”. Temos até a impressão de que veremos uma narrativa documentada sobre o povo local, porém a história vai dando rumos diferentes, e temos alguns plot twist, que vão crescendo aos poucos e assumindo a forma de horror. 

A trilha sonora, a estética dos adereços e objetos de cena revelam muito sobre o teor da narrativa. E, apesar de não apresentar muitas das características “jump scare” (os pulos na cadeira que esperamos ao sentar para assistir um filme de terror/horror), também somos envoltos em uma aura de suspense que atiça a curiosidade em saber o que se passa com a família e o que resultará no final. Aproveitem!

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